A CIRURGIA ORTOGNÁTICA

O PLANEAMENTO FACIAL 3D NA CIRURGIA ORTOGNÁTICA

POR DR. DAVID SANZ

A cirurgia ortognática consiste num procedimento médico com o objetivo de melhorar a relação proporcional dos maxilares em relação a face. Deste modo, esta cirurgia promove a estética/harmonia facial e uma melhor oclusão (mordedora). Estima-se que 25 a 30% da população apresenta algum grau de desarmonia facial causada por alterações dos maxilares e que pelo menos metade desse total pode beneficiar do tratamento, incluindo a cirugia ortognática. O fato de não gostar do que vê no espelho, quando é fotografado ou em convívios sociais, faz com que a procura pela mudança facial seja um fator definitivo na decisão de realizar a cirurgia ortognática. Muitas vezes e erradamente, é vista como uma cirurgia unicamente estética, sendo que na verdade consiste numa cirurgia funcional.


O planeamento 3D da cirurgia ortognática permite avaliar com exatidão milimétrica os movimentos do osso que serão realizados no dia da cirurgia. Esta tecnologia permite uma análise criteriosa e detalhada do formato da cara, auxiliando no diagnóstico e, consequentemente, ajuda garantir uma maior precisão dos resultados expectáveis, assim como um tempo cirúrgico menor e um pós-operatório mais confortável. Para o planeamento 3D é necessário que o paciente realize uma tomografia computerizada, um scâner dentário ou toma de registos dos mesmos e umas fotografias calibradas no consultório. A análise final do planeamento 3D possibilita uma visão geral da estrutura óssea facial, de frente, de perfil e submento-vértice, ou seja, visto de cima do crânio para o mento. As conclusões do planeamento serão discutidas entre o cirurgião, o médico dentista (ortodontista) e o paciente, que poderá referir os seus desejos ao nível dos resultado estético sendo esclarecidas todas as vantagens do ponto de vista funcional.


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Por Diogo Vilarinho 16 de janeiro de 2025
Tumores da Parótida A glândula parotídea é a maior de todas as glândulas salivares, sendo a mais frequentemente atingida por tumores. Destes, cerca de 80%, são tumores benignos, com os restantes 20% de natureza maligna. Estes tumores na maioria das vezes apresentam-se como massas indolores, de crescimento progressivo e sem outros sintomas associados. O tipo de tumor mais frequente da parótida é um tumor benigno, denominado de adenoma pleomórfico. Apesar de se tratar de um tumor benigno, apresenta um risco de malignização de 1.5% nos primeiros 5 anos, sendo que em tumores com mais de 15 anos de evolução o risco de transformação maligna pode ser superior a 10%. Além do tempo de evolução da doença, existem outros factores de risco importantes como sejam: a idade avançada do doente; ter realizado radioterapia na região do pescoço e da cabeça; tumor de grandes dimensões ou recorrentes. O tratamento de eleição para estes tumores é a cirurgia, com a excisão completa do mesmo. Trata-se de uma cirurgia extremamente delicada e que consiste na separação do tumor do restante tecido saudável, com preservação do nervo facial, o nervo responsável pela mobilidade da face. Tenho um tumor, será que preciso de ser operado(a)? Um estudo recentemente publicado tentou perceber qual o melhor tratamento para os tumores da parótida. Para tal, os autores compararam duas opções de tratamento: cirurgia versus observação/vigilância. Ponderaram os riscos de transformação maligna do tumor e o risco de complicações da cirurgia e anestesia. Chegaram às seguintes conclusões: – abaixo dos 70 anos a cirurgia apresenta menos riscos, sendo o procedimentos de eleição; – entre os 70 e os 80 anos, ambas as condutas apresentam o mesmo benefício; – acima dos 83 anos a opção de vigilância/observação era a mais favorável. Este estudo apresenta contudo algumas questões: – apenas diz respeito a um tipo de tumor da parótida, não se aplicando a todos os outros; – a idade real/cronológica muitas vezes não reflecte o estado geral do indivíduo, devendo ter-se em linha de conta os antecedentes da pessoa e as doenças que apresenta; – o estudo apenas considerou que a indicação para a cirurgia é pelo risco de transformação maligna, mas existem outras indicações, como sejam a deformação facial, o stress/preocupação causado pela presença de um tumor, por exemplo. Estes aspectos não foram equacionados nesta análise. Dr. Tiago Costa
Por Carlos Pereira 7 de janeiro de 2025
Envelhecimento da voz O envelhecimento da voz, ou presbifonia, é um processo fisiológico que está relacionado com alterações normais que ocorrem ao nível da mucosa, músculos, cartilagens e articulações. As principais queixas são: – uma voz mais instável, fraca, mais rouca ou soprosa; – diminuição da capacidade de controlar as alterações da frequência e da intensidade; – cansaço fácil quando fala por longos períodos; – quebras na fala; – tensão muscular na região cervical. Estes sintomas habitualmente agravam ao longo do dia, variando o impacto de acordo com as exigências sociais e profissionais de cada indivíduo. Como pode melhorar da sua voz? A abordagem inicial passa por realização de terapia da fala e pela adoção de medidas simples, nomeadamente: aumento da hidratação; não fumar; não pigarrear e reduzir tensão muscular da laringe e da região cervical com exercícios de relaxamento/massagens. A intervenção cirúrgica mais frequentemente associada à melhoria da qualidade vocal, é a injeção de ácido hialurónico nas cordas vocais (à semelhança do que é utilizado para correção de rugas). Trata-se de um procedimento simples e rápido que permite recuperar a qualidade da sua voz e corrigir parte dos problemas. Pode ainda optar-se pela injecção de outras substâncias como hidroxiapatite de cálcio ou ainda gordura, para aumentar a duração do tratamento.
Por Lara Faria 18 de dezembro de 2024
O cancro da língua é um tipo de cancro da cabeça e do pescoço, que é o 6º cancro mais comum no mundo. Este tipo de cancro pode afectar qualquer tipo de pessoa, sendo que na maioria dos casos ocorre em associação com o consumo de álcool e tabaco. Outro factor de risco para o desenvolvimento deste cancro é a infecção por HPV.
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