O DICIONÁRIO DA RINOPLASTIA

PERCEBA MELHOR A RINOPLASTIA AO CONHECER ALGUMA ANATOMIA DO NARIZ

POR INSTITUTO PORTUGUÊS DA FACE

Rinoplastia é a cirurgia que permite melhorar alterar a forma do nariz, melhorando a sua estética e a sua função respiratória.


Rinosseptoplastia para reforçar a ideia que no mesmo tempo da rinoplastia é realizada a correção do septo nasal, por vezes é usado o termo rinosseptoplastia (rinoplastia + septoplastia = rinosseptoplastia) embora actualmente qualquer cirurgião experiente em rinoplastia realiza, sempre seja necessário, a correção do desvio do septo nasal melhorando assim a função respiratória.


Rinoplastia aberta ou rinoplastia fechada chama-se rinoplastia fechada quando são realizadas incisões endonasais (que ficam no interior do nariz). Na rinoplastia aberta, para além das incisões endonasais é também realizada uma incisão na columela (ver anatomia em cima). No passado existiam congressos em que se discutia exaustivamente este tema. Na verdade, porque a cicatriz da incisão é quase sempre impercetível, nos dias de hoje esta discussão praticamente desapareceu. A seleção da abordagem (aberta ou fechada) vai depender da complexidade do caso, sendo que se privilegia a rinoplastia aberta em casos de revisão (casos em que o doente já tinha sido operado de rinoplastia previamente) porque permite uma melhor exposição das estruturas do nariz.

Rinoplastia de preservação versus rinoplastia estruturada este é, actualmente, o tema mais na moda em rinoplastia. A rinoplastia de preservação é uma técnica já antiga, mas que voltou a estar em destaque. A rinoplastia de preservação é utilizada em casos em que se pretende diminuir o tamanho do nariz. Para se perceber o conceito, pensemos numa casa de dois andar com um telhado, em que o telhado corresponde ao dorso do nariz. Na rinoplastia estruturada para diminuir o tamanho do nariz temos que remover o telhado e o 2º andar para depois reconstruir um novo telhado em cima do primeiro andar (e assim obter um nariz, “a casa”, mais pequeno). Na rinoplastia de preservação é como se removêssemos as paredes do 1º andar e todo o prédio desce em bloco, preservando assim o telhado e evitando assim o trabalho da sua reconstrução. O resultado é o mesmo, mas com muito menos passos cirúrgicos no caso rinoplastia de preservação. O termo preservação surge porque o “telhado” é preservado assim como outras de estruturas do nariz (ligamentos, cartilagens e músculos) durante a cirurgia.

Para saber mais leia o artigo sobre rinoplastia de preservação.


Rinoplastia ultrassónica a rinoplastia ultrassónica é o nome dado à rinoplastia quando se utiliza para as osteotomias (cortes no osso) um instrumento piezoelétrico que corta osso por acção de ondas sonoras de alta velocidade, em vez de se usarem escopros e osteótomos auxiliados por martelo para esse corte. Assim se percebe que uma rinoplastia estruturada ou de preservação pode ser também ultrassónica consoante se use ou não o piezoelétrico.

Para conhecer as vantagens desta técnica leia o artigo sobre rinoplastia ultrassónica.


Rinoplastia de precisão termo celebrizado pelo Dr. Emre Ilhan em que são utilizadas brocas para além do instrumento piezoelétrico para desgaste e corte do osso. A utilização destes instrumentos permite que o cirurgião consiga ter precisão e controlo, na remoção da bossa do nariz (com broca) e nas osteotomias (com o piezoelétrico).


Rinomodelação enquanto que a rinoplastia é um procedimento cirúrgico e definitivo, a rinomodelação é um procedimento não cirúrgico em que são injectados no nariz preenchimentos (fillers), habitualmente o ácido hialurónico, com o objectivo de melhorar a forma do nariz. Estes preenchimentos poderão permanecer no nariz por um período de 12 meses. Como se percebe, a rinomodelação não permite diminuir o tamanho do nariz mas antes corrigir/camuflar algumas deformidades com consequente melhoria estética.

Por Diogo Vilarinho 16 de janeiro de 2025
Tumores da Parótida A glândula parotídea é a maior de todas as glândulas salivares, sendo a mais frequentemente atingida por tumores. Destes, cerca de 80%, são tumores benignos, com os restantes 20% de natureza maligna. Estes tumores na maioria das vezes apresentam-se como massas indolores, de crescimento progressivo e sem outros sintomas associados. O tipo de tumor mais frequente da parótida é um tumor benigno, denominado de adenoma pleomórfico. Apesar de se tratar de um tumor benigno, apresenta um risco de malignização de 1.5% nos primeiros 5 anos, sendo que em tumores com mais de 15 anos de evolução o risco de transformação maligna pode ser superior a 10%. Além do tempo de evolução da doença, existem outros factores de risco importantes como sejam: a idade avançada do doente; ter realizado radioterapia na região do pescoço e da cabeça; tumor de grandes dimensões ou recorrentes. O tratamento de eleição para estes tumores é a cirurgia, com a excisão completa do mesmo. Trata-se de uma cirurgia extremamente delicada e que consiste na separação do tumor do restante tecido saudável, com preservação do nervo facial, o nervo responsável pela mobilidade da face. Tenho um tumor, será que preciso de ser operado(a)? Um estudo recentemente publicado tentou perceber qual o melhor tratamento para os tumores da parótida. Para tal, os autores compararam duas opções de tratamento: cirurgia versus observação/vigilância. Ponderaram os riscos de transformação maligna do tumor e o risco de complicações da cirurgia e anestesia. Chegaram às seguintes conclusões: – abaixo dos 70 anos a cirurgia apresenta menos riscos, sendo o procedimentos de eleição; – entre os 70 e os 80 anos, ambas as condutas apresentam o mesmo benefício; – acima dos 83 anos a opção de vigilância/observação era a mais favorável. Este estudo apresenta contudo algumas questões: – apenas diz respeito a um tipo de tumor da parótida, não se aplicando a todos os outros; – a idade real/cronológica muitas vezes não reflecte o estado geral do indivíduo, devendo ter-se em linha de conta os antecedentes da pessoa e as doenças que apresenta; – o estudo apenas considerou que a indicação para a cirurgia é pelo risco de transformação maligna, mas existem outras indicações, como sejam a deformação facial, o stress/preocupação causado pela presença de um tumor, por exemplo. Estes aspectos não foram equacionados nesta análise. Dr. Tiago Costa
Por Carlos Pereira 7 de janeiro de 2025
Envelhecimento da voz O envelhecimento da voz, ou presbifonia, é um processo fisiológico que está relacionado com alterações normais que ocorrem ao nível da mucosa, músculos, cartilagens e articulações. As principais queixas são: – uma voz mais instável, fraca, mais rouca ou soprosa; – diminuição da capacidade de controlar as alterações da frequência e da intensidade; – cansaço fácil quando fala por longos períodos; – quebras na fala; – tensão muscular na região cervical. Estes sintomas habitualmente agravam ao longo do dia, variando o impacto de acordo com as exigências sociais e profissionais de cada indivíduo. Como pode melhorar da sua voz? A abordagem inicial passa por realização de terapia da fala e pela adoção de medidas simples, nomeadamente: aumento da hidratação; não fumar; não pigarrear e reduzir tensão muscular da laringe e da região cervical com exercícios de relaxamento/massagens. A intervenção cirúrgica mais frequentemente associada à melhoria da qualidade vocal, é a injeção de ácido hialurónico nas cordas vocais (à semelhança do que é utilizado para correção de rugas). Trata-se de um procedimento simples e rápido que permite recuperar a qualidade da sua voz e corrigir parte dos problemas. Pode ainda optar-se pela injecção de outras substâncias como hidroxiapatite de cálcio ou ainda gordura, para aumentar a duração do tratamento.
Por Lara Faria 18 de dezembro de 2024
O cancro da língua é um tipo de cancro da cabeça e do pescoço, que é o 6º cancro mais comum no mundo. Este tipo de cancro pode afectar qualquer tipo de pessoa, sendo que na maioria dos casos ocorre em associação com o consumo de álcool e tabaco. Outro factor de risco para o desenvolvimento deste cancro é a infecção por HPV.
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