O Departamento da Tiroide e da Voz do Instituto Português da Face está vocacionado para o diagnóstico e tratamento de doenças da glândula tiroide e da voz.
A criação deste Departamento surge da necessidade de integração tanto ao nível do diagnóstico como do tratamento destes dois problemas que, muitas vezes, se manifestam conjuntamente e que, na grande generalidade dos casos, não são abordados em conjunto.
As doenças da tiroide podem manifestar-se de diferentes formas, nomeadamente:
As doenças da voz podem manifestar-se por:
A tiroide por estar aumentada (bócio) ou apresentar nódulos ou ter cancro, pode interferir nas funções da fala, deglutição e respiração, quer seja por efeitos compressivos ou mesmo invasivos.
As alterações da voz surgem habitualmente por abuso e mau uso vocal, por lesão das cordas vocais (pólipos, nódulos, tumores), mas podem também ocorrer no contexto de um processo fisiológico de envelhecimento (presbifonia) ou porque não nos identificamos com a nossa voz.
Muito frequentemente estes problemas ocorrem após uma cirurgia à tiroide, pescoço ou tórax.
Dadas as múltiplas causas torna-se essencial a existência de equipa multidisciplinar para a sua avaliação e tratamento, onde se inclui a otorrinolaringologia e cirurgia de cabeça e pescoço, a endocrinologia e a terapia da fala. A abordagem integrada permite avaliar a tiroide e a voz no máximo da sua plenitude, possibilitando o melhor tratamento e reabilitação.
As opções de tratamento variam de acordo com a doença em questão e podem passar por terapia da fala e por tratamentos mais ou menos invasivos, sob anestesia local ou geral, como são exemplo a tiroidectomia, a laringoscopia em suspensão para injecção de ácido hialurónico/toxina botulínica nas cordas vocais, a laringoscopia em suspensão para remoção de lesões das cordas vocais, ou ainda a re-inervação laríngea.
Os nódulos da tiroide são extremamente comuns na população em geral, particularmente em mulheres após os 45 anos.
Apenas 5% a 10% são malignos, sendo que a maioria são benignos. As boas práticas médicas obrigam a realizar exames e biópsia em nódulos de tiroide de acordo com o que se observa na ecografia, pelo que em geral nódulos com menos de 1 cm não têm indicação para biópsia. Um nódulo de glândula tiroide com características benignas deve ser vigiado com ecografias, e se aumentar mais de 20% do seu tamanho, ou se surgirem características suspeitas, deve realizar-se nova citologia aspirativa ou uma cirurgia para análise definitiva.
Se o resultado da citologia/biópsia aspirativa eco-guiada indicar um resultado inconclusivo (tumor folicular ou atipia de significado indeterminada) o risco de malignidade aumenta substancialmente, atingindo valores de 10 a 20%. Nestes casos, está indicada uma cirurgia de tiroide denominada lobectomia ou hemitiroidectomia, que consiste na excisão de metade da tiroide para realização de diagnóstico definitivo. Caso o resultado da análise, da parte da glândula tiroide, revelar tumor maligno, poderá ser necessário retirar a totalidade da tiroideia.
Os tumores malignos da tiroide são normalmente tratados com remoção total da glândula tireoide ou tiroidectomia total. O carcinoma papilar da tiroideia, que representa 80% dos tumores malignos da tiroide, apresenta um excelente prognóstico, tanto melhor quanto mais precoce e assertivo for o tratamento. Quando o paciente tem metástases nos gânglios deve ser realizada também uma remoção dos gânglios no pescoço.
A cirurgia à tiroide, denominada de tiroidectomia, é uma das cirurgias mais realizadas na região do pescoço. A abordagem clássica inicia-se por uma incisão no pescoço, que termina invariavelmente numa cicatriz na pele.
Por este motivo, têm sido desenvolvidas várias técnicas endoscópicas, que visam reduzir ou retirar esta cicatriz para outras zonas do corpo.
Uma nova forma de tiroidectomia, por endoscopia, através da boca e sem deixar cicatrizes na pele. Esta nova técnica, apresenta resultados e complicações semelhantes ao procedimento "clássico", ou seja, este procedimento permite obter os mesmo resultados de uma tiroidectomia "convencional" com a vantagem de não ficar com cicatriz no pescoço.
As limitações/desvantagens deste procedimento são:
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