O PÓS-OPERATÓRIO NA CIRURGIA MAXILOFACIAL

SAIBA AS TÉCNICAS PARA MELHORAR O PÓS-OPERATÓRIO NA CIRURGIA ORAL E FACIAL

POR INSTITUTO PORTUGUÊS DA FACE

A palavra cirurgia deriva do latim chirurgiae e refere-se a uma intervenção no corpo de um doente para realizar um diagnóstico ou um tratamento com o objetivo de eliminar a doença, melhorar a função ou aparência de parte do corpo.


Nos primórdios da cirurgia o sucesso das intervenções eram definidas sobretudo pela habilidade do cirurgião. A verdade é que hoje a habilidade e o conhecimento do cirurgião continuam a ser decisivos mas há outros factores a ter em consideração como por exemplo o planeamento pré operatório, os equipamentos cirúrgicos utilizados e os cuidados pós operatórios. No IPF cuidamos de cada uma destas áreas com especial atenção.


1. Planeamento pré-operatório

Após a primeira consulta com o seu médico no Instituto Português da Face, segue-se a fase de planeamento do tratamento. Nos casos com indicação cirúrgica acreditamos que um bom planeamento é fundamental para o sucesso do tratamento. Por isso, todos os casos do IPF são discutidos numa reunião multidisciplinar para:


  • Reavaliar o diagnóstico do doente;
  • Discutir o melhor tratamento para o caso cirúrgico;
  • Planear a intervenção cirúrgica com recurso a tecnologia 3D (nos casos necessários);


2. Equipamentos cirúrgicos

Hoje existem vários estudos que mostram que o uso de equipamentos apropriados podem:


  • Diminuir complicações cirúrgicas;
  • Diminuir hemorragia intra-operatória;
  • Melhorar a cicatrização dos tecidos;
  • Melhorar o controlo cirúrgico;
  • Diminuir o tempo de cirurgia;


No IPF temos especial cuidado com o tipo de equipamento que usamos nas cirurgias com destaque para dois equipamentos que usamos no nosso dia e que contribuem para melhorar todos estes aspectos: o Piezoeléctrico e o Artroscópio.


O Piezoeléctrico é uma nova tecnologia de corte que utiliza a capacidade de piezoeletricidade óssea para desagregar os cristais de hidroxiapatite, “cortando” o osso por meio de vibrações de ultra-som, preservando totalmente a integridade de vasos e nervos. Saiba mais sobre esta tecnologia aqui.


O Artroscópio é um instrumento cirúrgico endoscópico usado para cirurgias minimamente invasivas através do qual se examina e, por vezes, se realiza o tratamento no interior de uma articulação através de uma pequena incisão. Pode saber mais sobre a aplicação técnica no tratamento da Disfunção da ATM aqui.


3. Cuidados pós operatórios

Vários estudos mostram que os cuidados pós operatórios nas primeiras 6 horas são essenciais para uma boa recuperação. No IPF houve um grande investimento nos cuidados pós operatórios o que permitiu reduzir o tempo de internamento e melhorar a dor, edema e conforto pós cirurgia. Sendo o gelo essencial nesta fase, temos ao nosso dispor um equipamento de distribuição controlada de frio na face que usado nas primeiras 6 horas tem resultados muito significativos a reduzir o inchaço (edema) da face. Juntamente com outros cuidados queremos ser líderes na área do acompanhamento pós operatório.A palavra cirurgia deriva do latim chirurgiae e refere-se a uma intervenção no corpo de um doente para realizar um diagnóstico ou um tratamento com o objetivo de eliminar a doença, melhorar a função ou aparência de parte do corpo.

Por Diogo Vilarinho 16 de janeiro de 2025
Tumores da Parótida A glândula parotídea é a maior de todas as glândulas salivares, sendo a mais frequentemente atingida por tumores. Destes, cerca de 80%, são tumores benignos, com os restantes 20% de natureza maligna. Estes tumores na maioria das vezes apresentam-se como massas indolores, de crescimento progressivo e sem outros sintomas associados. O tipo de tumor mais frequente da parótida é um tumor benigno, denominado de adenoma pleomórfico. Apesar de se tratar de um tumor benigno, apresenta um risco de malignização de 1.5% nos primeiros 5 anos, sendo que em tumores com mais de 15 anos de evolução o risco de transformação maligna pode ser superior a 10%. Além do tempo de evolução da doença, existem outros factores de risco importantes como sejam: a idade avançada do doente; ter realizado radioterapia na região do pescoço e da cabeça; tumor de grandes dimensões ou recorrentes. O tratamento de eleição para estes tumores é a cirurgia, com a excisão completa do mesmo. Trata-se de uma cirurgia extremamente delicada e que consiste na separação do tumor do restante tecido saudável, com preservação do nervo facial, o nervo responsável pela mobilidade da face. Tenho um tumor, será que preciso de ser operado(a)? Um estudo recentemente publicado tentou perceber qual o melhor tratamento para os tumores da parótida. Para tal, os autores compararam duas opções de tratamento: cirurgia versus observação/vigilância. Ponderaram os riscos de transformação maligna do tumor e o risco de complicações da cirurgia e anestesia. Chegaram às seguintes conclusões: – abaixo dos 70 anos a cirurgia apresenta menos riscos, sendo o procedimentos de eleição; – entre os 70 e os 80 anos, ambas as condutas apresentam o mesmo benefício; – acima dos 83 anos a opção de vigilância/observação era a mais favorável. Este estudo apresenta contudo algumas questões: – apenas diz respeito a um tipo de tumor da parótida, não se aplicando a todos os outros; – a idade real/cronológica muitas vezes não reflecte o estado geral do indivíduo, devendo ter-se em linha de conta os antecedentes da pessoa e as doenças que apresenta; – o estudo apenas considerou que a indicação para a cirurgia é pelo risco de transformação maligna, mas existem outras indicações, como sejam a deformação facial, o stress/preocupação causado pela presença de um tumor, por exemplo. Estes aspectos não foram equacionados nesta análise. Dr. Tiago Costa
Por Carlos Pereira 7 de janeiro de 2025
Envelhecimento da voz O envelhecimento da voz, ou presbifonia, é um processo fisiológico que está relacionado com alterações normais que ocorrem ao nível da mucosa, músculos, cartilagens e articulações. As principais queixas são: – uma voz mais instável, fraca, mais rouca ou soprosa; – diminuição da capacidade de controlar as alterações da frequência e da intensidade; – cansaço fácil quando fala por longos períodos; – quebras na fala; – tensão muscular na região cervical. Estes sintomas habitualmente agravam ao longo do dia, variando o impacto de acordo com as exigências sociais e profissionais de cada indivíduo. Como pode melhorar da sua voz? A abordagem inicial passa por realização de terapia da fala e pela adoção de medidas simples, nomeadamente: aumento da hidratação; não fumar; não pigarrear e reduzir tensão muscular da laringe e da região cervical com exercícios de relaxamento/massagens. A intervenção cirúrgica mais frequentemente associada à melhoria da qualidade vocal, é a injeção de ácido hialurónico nas cordas vocais (à semelhança do que é utilizado para correção de rugas). Trata-se de um procedimento simples e rápido que permite recuperar a qualidade da sua voz e corrigir parte dos problemas. Pode ainda optar-se pela injecção de outras substâncias como hidroxiapatite de cálcio ou ainda gordura, para aumentar a duração do tratamento.
Por Lara Faria 18 de dezembro de 2024
O cancro da língua é um tipo de cancro da cabeça e do pescoço, que é o 6º cancro mais comum no mundo. Este tipo de cancro pode afectar qualquer tipo de pessoa, sendo que na maioria dos casos ocorre em associação com o consumo de álcool e tabaco. Outro factor de risco para o desenvolvimento deste cancro é a infecção por HPV.
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