REABILITAÇÃO DE MAXILARES COM POUCO OSSO

CONHEÇA ESTA TÉCNICA DE IMPLANTOLOGIA AVANÇADA

POR INSTITUTO PORTUGUÊS DA FACE

A reabilitação posterior da maxila com prótese fixa sobre implantes continua a ser um desafio pois é necessário pensar a longo prazo. Os pacientes colocam implantes cada vez mais cedo enquanto a esperança de vida aumenta.

Ao mastigar, a força aplicada pelos dentes de cima deve ser distribuída de forma uniforme por todo maxilar. Com implantes, é fundamental que os dentes fiquem bem orientados e fixos no osso. Este cuidado é tão mais necessário em pacientes sem dentes e que requerem a colocação de implantes tendo pouco osso no maxilar.

A orientação destes implantes vai sendo mais limitada à medida que temos menos osso e mais complexa nas zonas mais posteriores, onde o osso tem normalmente menos densidade, menos qualidade e por isso a zona onde os implantes mais falham.

O risco de insucesso dos implantes aumenta em zonas de osso com pouca densidade, pouca altura e onde a carga mastigatória é normalmente muito alta (zona onde se situam os dentes molares).

Então como podemos nós contornar este problema ?

Várias técnicas podem ser usadas, como enxertos de osso, implantes mais pequenos ou aumentos da prótese usando um cantilever maior. No entanto, a técnica que mostrou ser mais eficaz foi a dos implantes longos angulados permitindo ancorar o implante em zonas com osso de melhor qualidade.

O facto de usar um implante angulado tem vantagens óbvias:
Permite usar implantes mais longos

  • Permite uma melhor distribuição das cargas
  • Permite aumentar a estabilidade primária dos implantes
  • Estabelecer uma maior distância entre os diferentes implantes
  • Colocar implantes em doentes que tenham pouco osso


Durante muitos anos pensou-se que usar implantes angulados poderia afectar a osteointegração do implante e que a longo prazo poderia haver perda de osso marginal, isso é verdade ?

Não! Vários estudos confirmaram que a angulação do implante não afecta a osteointegração nem a reabsorção marginal.

A verdade é que o nível de satisfação de doentes com implantes zigomáticos é muito alto, com estudos a mostrarem taxas de sucesso de 97% em 12 anos.

Com esta técnica é possível realizar carga imediata, ou seja, dentes em 1 dia.

Por Diogo Vilarinho 16 de janeiro de 2025
Tumores da Parótida A glândula parotídea é a maior de todas as glândulas salivares, sendo a mais frequentemente atingida por tumores. Destes, cerca de 80%, são tumores benignos, com os restantes 20% de natureza maligna. Estes tumores na maioria das vezes apresentam-se como massas indolores, de crescimento progressivo e sem outros sintomas associados. O tipo de tumor mais frequente da parótida é um tumor benigno, denominado de adenoma pleomórfico. Apesar de se tratar de um tumor benigno, apresenta um risco de malignização de 1.5% nos primeiros 5 anos, sendo que em tumores com mais de 15 anos de evolução o risco de transformação maligna pode ser superior a 10%. Além do tempo de evolução da doença, existem outros factores de risco importantes como sejam: a idade avançada do doente; ter realizado radioterapia na região do pescoço e da cabeça; tumor de grandes dimensões ou recorrentes. O tratamento de eleição para estes tumores é a cirurgia, com a excisão completa do mesmo. Trata-se de uma cirurgia extremamente delicada e que consiste na separação do tumor do restante tecido saudável, com preservação do nervo facial, o nervo responsável pela mobilidade da face. Tenho um tumor, será que preciso de ser operado(a)? Um estudo recentemente publicado tentou perceber qual o melhor tratamento para os tumores da parótida. Para tal, os autores compararam duas opções de tratamento: cirurgia versus observação/vigilância. Ponderaram os riscos de transformação maligna do tumor e o risco de complicações da cirurgia e anestesia. Chegaram às seguintes conclusões: – abaixo dos 70 anos a cirurgia apresenta menos riscos, sendo o procedimentos de eleição; – entre os 70 e os 80 anos, ambas as condutas apresentam o mesmo benefício; – acima dos 83 anos a opção de vigilância/observação era a mais favorável. Este estudo apresenta contudo algumas questões: – apenas diz respeito a um tipo de tumor da parótida, não se aplicando a todos os outros; – a idade real/cronológica muitas vezes não reflecte o estado geral do indivíduo, devendo ter-se em linha de conta os antecedentes da pessoa e as doenças que apresenta; – o estudo apenas considerou que a indicação para a cirurgia é pelo risco de transformação maligna, mas existem outras indicações, como sejam a deformação facial, o stress/preocupação causado pela presença de um tumor, por exemplo. Estes aspectos não foram equacionados nesta análise. Dr. Tiago Costa
Por Carlos Pereira 7 de janeiro de 2025
Envelhecimento da voz O envelhecimento da voz, ou presbifonia, é um processo fisiológico que está relacionado com alterações normais que ocorrem ao nível da mucosa, músculos, cartilagens e articulações. As principais queixas são: – uma voz mais instável, fraca, mais rouca ou soprosa; – diminuição da capacidade de controlar as alterações da frequência e da intensidade; – cansaço fácil quando fala por longos períodos; – quebras na fala; – tensão muscular na região cervical. Estes sintomas habitualmente agravam ao longo do dia, variando o impacto de acordo com as exigências sociais e profissionais de cada indivíduo. Como pode melhorar da sua voz? A abordagem inicial passa por realização de terapia da fala e pela adoção de medidas simples, nomeadamente: aumento da hidratação; não fumar; não pigarrear e reduzir tensão muscular da laringe e da região cervical com exercícios de relaxamento/massagens. A intervenção cirúrgica mais frequentemente associada à melhoria da qualidade vocal, é a injeção de ácido hialurónico nas cordas vocais (à semelhança do que é utilizado para correção de rugas). Trata-se de um procedimento simples e rápido que permite recuperar a qualidade da sua voz e corrigir parte dos problemas. Pode ainda optar-se pela injecção de outras substâncias como hidroxiapatite de cálcio ou ainda gordura, para aumentar a duração do tratamento.
Por Lara Faria 18 de dezembro de 2024
O cancro da língua é um tipo de cancro da cabeça e do pescoço, que é o 6º cancro mais comum no mundo. Este tipo de cancro pode afectar qualquer tipo de pessoa, sendo que na maioria dos casos ocorre em associação com o consumo de álcool e tabaco. Outro factor de risco para o desenvolvimento deste cancro é a infecção por HPV.
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