A reabilitação posterior da maxila com prótese fixa sobre implantes continua a ser um desafio pois é necessário pensar a longo prazo. Os pacientes colocam implantes cada vez mais cedo enquanto a esperança de vida aumenta.
Ao mastigar, a força aplicada pelos dentes de cima deve ser distribuída de forma uniforme por todo maxilar. Com implantes, é fundamental que os dentes fiquem bem orientados e fixos no osso. Este cuidado é tão mais necessário em pacientes sem dentes e que requerem a colocação de implantes tendo pouco osso no maxilar.
A orientação destes implantes vai sendo mais limitada à medida que temos menos osso e mais complexa nas zonas mais posteriores, onde o osso tem normalmente menos densidade, menos qualidade e por isso a zona onde os implantes mais falham.
O risco de insucesso dos implantes aumenta em zonas de osso com pouca densidade, pouca altura e onde a carga mastigatória é normalmente muito alta (zona onde se situam os dentes molares).
Então como podemos nós contornar este problema ?
Várias técnicas podem ser usadas, como enxertos de osso, implantes mais pequenos ou aumentos da prótese usando um cantilever maior. No entanto, a técnica que mostrou ser mais eficaz foi a dos implantes longos angulados permitindo ancorar o implante em zonas com osso de melhor qualidade.
O facto de usar um implante angulado tem vantagens óbvias:
Permite usar implantes mais longos
Durante muitos anos pensou-se que usar implantes angulados poderia afectar a osteointegração do implante e que a longo prazo poderia haver perda de osso marginal, isso é verdade ?
Não! Vários estudos confirmaram que a angulação do implante não afecta a osteointegração nem a reabsorção marginal.
A verdade é que o nível de satisfação de doentes com implantes zigomáticos é muito alto, com estudos a mostrarem taxas de sucesso de 97% em 12 anos.
Com esta técnica é possível realizar carga imediata, ou seja, dentes em 1 dia.
* CHAMADA PARA A REDE FIXA NACIONAL
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