SUPER PRP NA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR

PROTOCOLO ESPECÍFICO DESENVOLVIDO PELO INSTITUTO PORTUGUÊS DA FACE

ÚNICO CENTRO EM PORTUGAL COM PROTOCOLO SUPER PRP PARA ATM

POR PROF. DR. DAVID ÂNGELO

De forma simples: Super PRP = PRP + ácido hialurónico.


Mas o que é afinal o PRP e o ácido hialurónico?



O plasma rico em plaquetas (PRP) resulta da centrifugação do sangue do doente. Dessa forma vamos conseguir obter uma grande concentração de plaquetas que, depois de ativadas, vão ter as seguintes vantagens: (1) libertação de fatores de crescimento que vão ajudar na regeneração articular; (2) reduzir a resposta inflamatória; (3) contribuir na remodelação intra-articular; (4) contribuir na síntese da matriz extracelular; (5) estimular a proliferação de condrócitos.



PRP: Plasma Rico em Plaquetas

PRP: Plasma Rico em Plaquetas

Por sua vez, o ácido hialurónico que usamos para a injetar na articulação vai: (1) melhorar a lubrificação articular; (2) fornecer nutrientes adequados à articulação; (3) estimular a produção de ácido hialurónico endógeno, atrasando a evolução das doenças articulares. A maioria dos estudos publicados mostra que após artrocentese ou artroscopia, realizarmos uma viscossuplementação com PRP ou com ácido hialurónico reduz a dor e melhora a função articular.PRP: Plasma Rico em Plaq

É muito frequente, após tratamentos minimamente invasivos (artrocentese, artroscopia) da articulação temporomandibular (ATM), viscossuplementar a articulação com ácido hialurónico ou (PRP). Os estudos mostram que ambos tratamentos são globalmente seguros e eficazes, mas com efeitos diferentes na ATM.

Ácido Hialurónico

Ácido Hialurónico

E por que não juntar o melhor efeito do PRP e do ácido hialurónico?

Esta ideia também nos fez sentido, e foi por isso que no Instituto Português da Face começámos a juntar o ácido hialurónico e o plasma rico em plaquetas para administrar na articulação temporomandibular, chamando a este novo manipulado: Super PRP.



Esta nova abordagem foi uma invenção do Instituto Português da Face?

Não. Foi uma adaptação ao que está a ser feito pela ortopedia para tratamento de patologia osteoarticular do joelho. Os estudos ortopédicos apresentam bons resultados com esta abordagem, com total segurança para o doente. Foi por isso que desenhamos um protocolo específico de preparação do Super PRP para a ATM e os primeiros resultados são promissores, sobretudo em doentes com osteoartrose.



Quais as principais vantagens da injeção de Super PRP?Ne

Estas vantagens parecem estar relacionadas com o efeito sinérgico do ácido hialurónico e do PRP na redução das citocinas inflamatórias (CD44, TGF-BRII), promovendo assim uma redução da resposta inflamatória e promovendo a regeneração articular, sobretudo em casos de osteoartrose avançada, onde o ácido hialurónico por si só não consegue ter um efeito regenerativo. De forma resumida conseguimos regenerar e lubrificar no mesmo procedimento.



Já existem alguns resultados preliminares na aplicação de Super PRP na articulação temporomandibular?



Sim. Os nossos resultados preliminares na articulação temporomandibular são bastante promissores e mostram que o efeito se prolonga no tempo e parece prevenir o agravamento da patologia articular. A associação do ácido hialurónico com o PRP (SUPER PRP) com o nosso protocolo específico para a ATM é promissor na patologia intra-articular, reduzindo a dor, aumentando a abertura da boca, melhorando a função articular e atrasando a progressão da patologia articular.Sim.


A injeção de super PRP na articulação temporomandibular é segura?


Não houve complicações descritas com esta nova abordagem o que parece sugerir que o tratamento é seguro. Na ortopedia, onde o procedimento é mais usado, também não estão descritas complicações.

Por Diogo Vilarinho 16 de janeiro de 2025
Tumores da Parótida A glândula parotídea é a maior de todas as glândulas salivares, sendo a mais frequentemente atingida por tumores. Destes, cerca de 80%, são tumores benignos, com os restantes 20% de natureza maligna. Estes tumores na maioria das vezes apresentam-se como massas indolores, de crescimento progressivo e sem outros sintomas associados. O tipo de tumor mais frequente da parótida é um tumor benigno, denominado de adenoma pleomórfico. Apesar de se tratar de um tumor benigno, apresenta um risco de malignização de 1.5% nos primeiros 5 anos, sendo que em tumores com mais de 15 anos de evolução o risco de transformação maligna pode ser superior a 10%. Além do tempo de evolução da doença, existem outros factores de risco importantes como sejam: a idade avançada do doente; ter realizado radioterapia na região do pescoço e da cabeça; tumor de grandes dimensões ou recorrentes. O tratamento de eleição para estes tumores é a cirurgia, com a excisão completa do mesmo. Trata-se de uma cirurgia extremamente delicada e que consiste na separação do tumor do restante tecido saudável, com preservação do nervo facial, o nervo responsável pela mobilidade da face. Tenho um tumor, será que preciso de ser operado(a)? Um estudo recentemente publicado tentou perceber qual o melhor tratamento para os tumores da parótida. Para tal, os autores compararam duas opções de tratamento: cirurgia versus observação/vigilância. Ponderaram os riscos de transformação maligna do tumor e o risco de complicações da cirurgia e anestesia. Chegaram às seguintes conclusões: – abaixo dos 70 anos a cirurgia apresenta menos riscos, sendo o procedimentos de eleição; – entre os 70 e os 80 anos, ambas as condutas apresentam o mesmo benefício; – acima dos 83 anos a opção de vigilância/observação era a mais favorável. Este estudo apresenta contudo algumas questões: – apenas diz respeito a um tipo de tumor da parótida, não se aplicando a todos os outros; – a idade real/cronológica muitas vezes não reflecte o estado geral do indivíduo, devendo ter-se em linha de conta os antecedentes da pessoa e as doenças que apresenta; – o estudo apenas considerou que a indicação para a cirurgia é pelo risco de transformação maligna, mas existem outras indicações, como sejam a deformação facial, o stress/preocupação causado pela presença de um tumor, por exemplo. Estes aspectos não foram equacionados nesta análise. Dr. Tiago Costa
Por Carlos Pereira 7 de janeiro de 2025
Envelhecimento da voz O envelhecimento da voz, ou presbifonia, é um processo fisiológico que está relacionado com alterações normais que ocorrem ao nível da mucosa, músculos, cartilagens e articulações. As principais queixas são: – uma voz mais instável, fraca, mais rouca ou soprosa; – diminuição da capacidade de controlar as alterações da frequência e da intensidade; – cansaço fácil quando fala por longos períodos; – quebras na fala; – tensão muscular na região cervical. Estes sintomas habitualmente agravam ao longo do dia, variando o impacto de acordo com as exigências sociais e profissionais de cada indivíduo. Como pode melhorar da sua voz? A abordagem inicial passa por realização de terapia da fala e pela adoção de medidas simples, nomeadamente: aumento da hidratação; não fumar; não pigarrear e reduzir tensão muscular da laringe e da região cervical com exercícios de relaxamento/massagens. A intervenção cirúrgica mais frequentemente associada à melhoria da qualidade vocal, é a injeção de ácido hialurónico nas cordas vocais (à semelhança do que é utilizado para correção de rugas). Trata-se de um procedimento simples e rápido que permite recuperar a qualidade da sua voz e corrigir parte dos problemas. Pode ainda optar-se pela injecção de outras substâncias como hidroxiapatite de cálcio ou ainda gordura, para aumentar a duração do tratamento.
Por Lara Faria 18 de dezembro de 2024
O cancro da língua é um tipo de cancro da cabeça e do pescoço, que é o 6º cancro mais comum no mundo. Este tipo de cancro pode afectar qualquer tipo de pessoa, sendo que na maioria dos casos ocorre em associação com o consumo de álcool e tabaco. Outro factor de risco para o desenvolvimento deste cancro é a infecção por HPV.
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