Muitos dos doentes que vêm ao Instituto Português da Face, referem que foram diagnosticados com disfunção da articulação temporomandibular ( DTM ). Na realidade este diagnóstico é muito inespecífico e pouco acrescenta ao médico especialista em articulação temporomandibular ( ATM ). Existem múltiplos subdiagnósticos dentro das DTM que são de extrema importância na fase inicial de diagnóstico. Ou seja, se apenas lhe foi dito que tem um DTM , procure um especialista que lhe possa especificar o sub-tipo de DTM que se enquadra na sua situação.
Muitas das vezes, para perceber o sub-tipo de DTM será necessário fazer uma TC (Tomografia Computadorizada ) e/ou uma RM (Ressonância Magnética) e associar esses resultados à história clínica e exame objetivo do doente.
Normalmente, após ter um diagnóstico rigoroso da DTM , será também elaborado um plano de tratamento. O tratamento pode ser muito variável, desde não fazer nada e vigiar até a uma intervenção cirúrgica na ATM. Sempre que lhe for proposto um tratamento, é importante perceber se existe forte evidência científica para do tratamento para o diagnóstico proposto.
Em alguns casos, infelizmente, ainda não dispomos de uma evidência robusta que dê segurança ao médico e ao doente no tratamento, nestes casos conta a experiência do médico e contam os artigos científicos, normalmente com pequenas amostras de doentes, que contribuem para perceber o potencial efeito da intervenção na patologia. Após estas etapas, será importante encontrar um médico que tenha muita experiência em intervenções da articulação temporomandibular. Ou seja, será sempre preferível ser operado por um médico que opera todas as semanas este tipo de patologia e tem uma grande rotina nestes procedimentos, do que ser operado por um médico que opera muitas patologias diferentes e não é especializado na articulação temporomandibular. Resumindo será melhor ser
intervencionado por um médico que realize 20 intervenções à articulação temporomandibular por mês do que por um médico que realize 2 intervenções à articulação temporomandibular por mês .
Na minha opinião, após ter um bom diagnóstico, o segundo passo será analisar o plano de tratamento e encontrar um médico de confiança e com experiência que esteja disposto a discutir o plano de tratamento com o doente. Para cada caso existem sempre várias opções, no entanto, algumas opções estão associadas a maiores taxas de sucesso a longo prazo do que outras.
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