A dacriocistorrinostomia (DCR) é a cirurgia onde que é criado um novo trajeto de drenagem das lágrimas, desde o olho até ao interior do nariz. Esta cirurgia é indicada quando existe obstrução da via lacrimal.
As lágrimas, produzidas nas glândulas lacrimais, recobrem o olho, protegendo-o, para depois serem transportadas até ao nariz pela via lacrimal. A via lacrimal inicia-se no canto interno do olho, onde podemos encontrar, na margem de cada pálpebra, os pontos lacrimais. Desde os pontos lacrimais, as lágrimas são transportadas pelos canalículos até ao saco e canal lacrimais até chegar à fossa nasal.
Se em qualquer parte deste trajeto da via lacrimal surgir uma obstrução poderão surgir sintomas:
Dacriocistite crónica por obstrução da via lacrimal
Por vezes, não existe obstáculo na via lacrimal, mas é o mecanismo de “bomba natural” da própria via lacrimal que não funciona, e não consegue transportar a lágrima. É muito importante que o médico identifique a causa específica da obstrução da via lacrimal.
A cirurgia que permite o restabelecimento do transporte da lágrima até ao nariz e consequente resolução dos sintomas, é precisamente a DCR (Dacriocistorrinostomia). Existem várias técnicas cirúrgicas de DCR, mas no Instituto Português da Face privilegiamos a DCR endoscópica. A DCR endoscópica está intimamente ligada à rinologia, a subespecialidade da otorrinolaringologia, porque nesta subespecialidade são utilizados endoscópicos, para diagnóstico e tratamento das doenças do nariz, que também são utilizados na DCR.
Na DCR endoscópica o novo trajeto da lágrima é então criado com o auxílio de endoscópicos e instrumentos que são introduzidos, através das narinas, no interior do nariz, sem necessidade de incisões na face. Na DCR endoscópica não existem, portanto, cicatrizes.
A taxa de sucesso da DCR endoscópica é superior a 95% em cirurgiões com experiência, o que torna esta cirurgia muito gratificante para o doente e cirurgião.
A cirurgia é habitualmente realizada sob anestesia geral e tem a duração de 45 minutos, podendo, se necessário, serem intervencionadas as duas vias lacrimais, se o problema for bilateral.
O doente tem alta no próprio dia da cirurgia e o pós-operatório é indolor. No mesmo dia da cirurgia o doente já consegue observar os benefícios da cirurgia com a remissão do lacrimejo e das “remelas”.
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