O QUEIXO É O PROBLEMA E A SOLUÇÃO

O QUEIXO É O PROBLEMA E A SOLUÇÃO

POR INSTITUTO PORTUGUÊS DA FACE

Entre as inúmeras cirurgias que servem mais do que um propósito, encontra-se a mentoplastia. Trata-se de uma intervenção cirúrgica ao queixo, também denominado de mento, que pode desempenhar um papel estético e/ou funcional.

Na vertente estética, há uma procura crescente por parte de homens e mulheres que pretendem alcançar um maior equilíbrio facial, harmonizando o queixo com as restantes referências da face, com a boca, o nariz, as maçãs do rosto e os olhos. É possível a alteração da forma do queixo (alongar, encurtar ou corrigir desvios, por exemplo) bem como o seu reposicionamento fazendo-o avançar ou recuar. Já na vertente funcional, esta intervenção pode ser recomendada em casos de distúrbio do sono, como a roncopatia ou a apneia do sono, nas situações em que o maxilar inferior é demasiado curto e provoca as características paragens na respiração.

Em qualquer uma das situações, todo o procedimento é bastante simples, desde o pré-operatório até à fase da recuperação. Antes da intervenção são realizados alguns testes e exames, por forma a garantir a segurança do paciente; a cirurgia é realizada com recurso a anestesia geral em regime ambulatório, dependendo do grau de complexidade da intervenção; o pós-operatório é considerado tranquilo, contando apenas com o habitual inchaço inicial e alguns edemas, não é habitual a necessidade de internamento apenas é recomendado o repouso nos primeiros dias. Já o método aplicado varia de paciente para paciente.

Cada caso é um caso, mas se acha que a mentoplastia é a intervenção de que necessita para se sentir melhor, tanto do ponto de vista estético como funcional, ou ambos, contacte o Instituto Português da Face e deixe-nos ajudar.

Por Diogo Vilarinho 16 de janeiro de 2025
Tumores da Parótida A glândula parotídea é a maior de todas as glândulas salivares, sendo a mais frequentemente atingida por tumores. Destes, cerca de 80%, são tumores benignos, com os restantes 20% de natureza maligna. Estes tumores na maioria das vezes apresentam-se como massas indolores, de crescimento progressivo e sem outros sintomas associados. O tipo de tumor mais frequente da parótida é um tumor benigno, denominado de adenoma pleomórfico. Apesar de se tratar de um tumor benigno, apresenta um risco de malignização de 1.5% nos primeiros 5 anos, sendo que em tumores com mais de 15 anos de evolução o risco de transformação maligna pode ser superior a 10%. Além do tempo de evolução da doença, existem outros factores de risco importantes como sejam: a idade avançada do doente; ter realizado radioterapia na região do pescoço e da cabeça; tumor de grandes dimensões ou recorrentes. O tratamento de eleição para estes tumores é a cirurgia, com a excisão completa do mesmo. Trata-se de uma cirurgia extremamente delicada e que consiste na separação do tumor do restante tecido saudável, com preservação do nervo facial, o nervo responsável pela mobilidade da face. Tenho um tumor, será que preciso de ser operado(a)? Um estudo recentemente publicado tentou perceber qual o melhor tratamento para os tumores da parótida. Para tal, os autores compararam duas opções de tratamento: cirurgia versus observação/vigilância. Ponderaram os riscos de transformação maligna do tumor e o risco de complicações da cirurgia e anestesia. Chegaram às seguintes conclusões: – abaixo dos 70 anos a cirurgia apresenta menos riscos, sendo o procedimentos de eleição; – entre os 70 e os 80 anos, ambas as condutas apresentam o mesmo benefício; – acima dos 83 anos a opção de vigilância/observação era a mais favorável. Este estudo apresenta contudo algumas questões: – apenas diz respeito a um tipo de tumor da parótida, não se aplicando a todos os outros; – a idade real/cronológica muitas vezes não reflecte o estado geral do indivíduo, devendo ter-se em linha de conta os antecedentes da pessoa e as doenças que apresenta; – o estudo apenas considerou que a indicação para a cirurgia é pelo risco de transformação maligna, mas existem outras indicações, como sejam a deformação facial, o stress/preocupação causado pela presença de um tumor, por exemplo. Estes aspectos não foram equacionados nesta análise. Dr. Tiago Costa
Por Carlos Pereira 7 de janeiro de 2025
Envelhecimento da voz O envelhecimento da voz, ou presbifonia, é um processo fisiológico que está relacionado com alterações normais que ocorrem ao nível da mucosa, músculos, cartilagens e articulações. As principais queixas são: – uma voz mais instável, fraca, mais rouca ou soprosa; – diminuição da capacidade de controlar as alterações da frequência e da intensidade; – cansaço fácil quando fala por longos períodos; – quebras na fala; – tensão muscular na região cervical. Estes sintomas habitualmente agravam ao longo do dia, variando o impacto de acordo com as exigências sociais e profissionais de cada indivíduo. Como pode melhorar da sua voz? A abordagem inicial passa por realização de terapia da fala e pela adoção de medidas simples, nomeadamente: aumento da hidratação; não fumar; não pigarrear e reduzir tensão muscular da laringe e da região cervical com exercícios de relaxamento/massagens. A intervenção cirúrgica mais frequentemente associada à melhoria da qualidade vocal, é a injeção de ácido hialurónico nas cordas vocais (à semelhança do que é utilizado para correção de rugas). Trata-se de um procedimento simples e rápido que permite recuperar a qualidade da sua voz e corrigir parte dos problemas. Pode ainda optar-se pela injecção de outras substâncias como hidroxiapatite de cálcio ou ainda gordura, para aumentar a duração do tratamento.
Por Lara Faria 18 de dezembro de 2024
O cancro da língua é um tipo de cancro da cabeça e do pescoço, que é o 6º cancro mais comum no mundo. Este tipo de cancro pode afectar qualquer tipo de pessoa, sendo que na maioria dos casos ocorre em associação com o consumo de álcool e tabaco. Outro factor de risco para o desenvolvimento deste cancro é a infecção por HPV.
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