QUEDA DE CABELO E OUTONO

QUEDA DE CABELO E OUTONO. HÁ UMA RELAÇÃO?

POR DRª. ALIA RAMAZANOVA

Chega o outono e com ele chega, também, a queda de cabelo. Mito, verdade? Será que há evidência científica presente nesta afirmação? O que há a fazer para atenuar a queda de cabelo?


No passado 23 de setembro começou o outono. Com a chegada do outono, chega, também, a queda de cabelo mais acentuada, associação vulgarmente dita por muitas pessoas. Normalmente, as pessoas que sofrem com este problema começam a reparar em fios de cabelo espalhados pelos diferentes locais do seu dia-a-dia.


Existe evidência científica que demonstre relação entre a queda de cabelo e o outono?

De facto a literatura demonstra que existe maior tendência da queda de cabelo nesta fase do ano e isso deve-se a vários fatores. Primeiramente, o ciclo de crescimento do cabelo. O nosso cabelo cresce de uma forma cíclica.

A primeira fase do ciclo corresponde ao crescimento (Anagen): os folículos capilares desenvolvem-se e fazem crescer o cabelo totalidade. Na segunda e na terceira fase (Catagen, Telegen), o cabelo deixa de crescer, separa-se do folículo capilar e cai, criando espaço para que um novo cabelo possa emergir a partir do mesmo lugar.


Habitualmente, a fase telógena coincide com a altura do outono, embora haja estudos que afirmam que existe outro pico de queda de cabelo na primavera. Embora a última fase do crescimento do cabelo não ocorra só no outono, depois do verão existe uma maior probabilidade dos cabelos entrarem nesta fase devido à maior vascularização do couro cabeludo - dilatação dos vasos sanguíneos - o que faz com que mais cabelos entrem na segunda fase do ciclo e, três meses depois, acabam por cair.


Por outro lado, nesta altura do ano, também se acentua a queda de cabelo porque, durante o verão, estamos expostos a mais fatores externos prejudiciais como a radiação solar, ao calor e água do mar. Assim sendo, o cabelo torna-se mais seco e quebradiço, o que conduz a mais rutura do fio capilar.


O que há a fazer para tratar deste problema?

Esta fase pode durar entre um e três meses, sendo previsto que, passado esse período de tempo, o volume de queda de cabelo diminua de forma natural, sem ser necessária qualquer intervenção.

No entanto, se a queda persistir e se mantiver intensa, deve procurar um especialista para o seu problema.


No Instituto Português da Face dispomos de uma equipa multidisciplinar altamente especializada no diagnóstico e tratamento de problemas capilares.


A sua saúde, a nossa missão.

Por Diogo Vilarinho 16 de janeiro de 2025
Tumores da Parótida A glândula parotídea é a maior de todas as glândulas salivares, sendo a mais frequentemente atingida por tumores. Destes, cerca de 80%, são tumores benignos, com os restantes 20% de natureza maligna. Estes tumores na maioria das vezes apresentam-se como massas indolores, de crescimento progressivo e sem outros sintomas associados. O tipo de tumor mais frequente da parótida é um tumor benigno, denominado de adenoma pleomórfico. Apesar de se tratar de um tumor benigno, apresenta um risco de malignização de 1.5% nos primeiros 5 anos, sendo que em tumores com mais de 15 anos de evolução o risco de transformação maligna pode ser superior a 10%. Além do tempo de evolução da doença, existem outros factores de risco importantes como sejam: a idade avançada do doente; ter realizado radioterapia na região do pescoço e da cabeça; tumor de grandes dimensões ou recorrentes. O tratamento de eleição para estes tumores é a cirurgia, com a excisão completa do mesmo. Trata-se de uma cirurgia extremamente delicada e que consiste na separação do tumor do restante tecido saudável, com preservação do nervo facial, o nervo responsável pela mobilidade da face. Tenho um tumor, será que preciso de ser operado(a)? Um estudo recentemente publicado tentou perceber qual o melhor tratamento para os tumores da parótida. Para tal, os autores compararam duas opções de tratamento: cirurgia versus observação/vigilância. Ponderaram os riscos de transformação maligna do tumor e o risco de complicações da cirurgia e anestesia. Chegaram às seguintes conclusões: – abaixo dos 70 anos a cirurgia apresenta menos riscos, sendo o procedimentos de eleição; – entre os 70 e os 80 anos, ambas as condutas apresentam o mesmo benefício; – acima dos 83 anos a opção de vigilância/observação era a mais favorável. Este estudo apresenta contudo algumas questões: – apenas diz respeito a um tipo de tumor da parótida, não se aplicando a todos os outros; – a idade real/cronológica muitas vezes não reflecte o estado geral do indivíduo, devendo ter-se em linha de conta os antecedentes da pessoa e as doenças que apresenta; – o estudo apenas considerou que a indicação para a cirurgia é pelo risco de transformação maligna, mas existem outras indicações, como sejam a deformação facial, o stress/preocupação causado pela presença de um tumor, por exemplo. Estes aspectos não foram equacionados nesta análise. Dr. Tiago Costa
Por Carlos Pereira 7 de janeiro de 2025
Envelhecimento da voz O envelhecimento da voz, ou presbifonia, é um processo fisiológico que está relacionado com alterações normais que ocorrem ao nível da mucosa, músculos, cartilagens e articulações. As principais queixas são: – uma voz mais instável, fraca, mais rouca ou soprosa; – diminuição da capacidade de controlar as alterações da frequência e da intensidade; – cansaço fácil quando fala por longos períodos; – quebras na fala; – tensão muscular na região cervical. Estes sintomas habitualmente agravam ao longo do dia, variando o impacto de acordo com as exigências sociais e profissionais de cada indivíduo. Como pode melhorar da sua voz? A abordagem inicial passa por realização de terapia da fala e pela adoção de medidas simples, nomeadamente: aumento da hidratação; não fumar; não pigarrear e reduzir tensão muscular da laringe e da região cervical com exercícios de relaxamento/massagens. A intervenção cirúrgica mais frequentemente associada à melhoria da qualidade vocal, é a injeção de ácido hialurónico nas cordas vocais (à semelhança do que é utilizado para correção de rugas). Trata-se de um procedimento simples e rápido que permite recuperar a qualidade da sua voz e corrigir parte dos problemas. Pode ainda optar-se pela injecção de outras substâncias como hidroxiapatite de cálcio ou ainda gordura, para aumentar a duração do tratamento.
Por Lara Faria 18 de dezembro de 2024
O cancro da língua é um tipo de cancro da cabeça e do pescoço, que é o 6º cancro mais comum no mundo. Este tipo de cancro pode afectar qualquer tipo de pessoa, sendo que na maioria dos casos ocorre em associação com o consumo de álcool e tabaco. Outro factor de risco para o desenvolvimento deste cancro é a infecção por HPV.
Mais Posts

MARQUE JÁ A SUA CONSULTA

AGENDE A SUA CONSULTA
Share by: