REDUÇÃO DA TESTA OU FRONTOPLASTIA

UMA CIRURGIA SEGURA E EFICAZ

POR DR. DAVID SANZ

A conformação 3D do osso da testa e a linha de implantação do cabelo definem esteticamente a parte superior da face. A cirurgia desta região e uma das cirurgias mais procuradas para feminização facial quer no contexto transgénero quer em mulheres "cis" que querem uma estética mais feminina.


Todas as semanas, 4 a 5 doentes procuram o Instituto Português da Face com o objectivo de ficar com a testa mais curta e mais feminina. A maioria dos doentes refere uma testa demasiado grande em relação à face, e querem uma solução que proporcione uma testa mais harmoniosa.


Qual a solução para estes doentes?

A testa pode ser grande em relação ao resto da face, excesso de bossa frontal, marcos dos olhos muito proiminentes ou cabelo com implantação muito atras ou perda do mesmo ao longo do tempo por estímulos hormonais internos ou externos são situações que afetam diretamente a estética feminina. A redução da linha capilar ou avanço do couro cabeludo ou redução dos ossos da testa pode ser feita através de uma técnica cirúrgica que suaviza esta diferença do tamanho da mesma. Esta intervenção é realizada sobretudo em mulheres cis ou transgénero, sabendo que um dos pontos atractivos na mulher está localizado 5-6cm acima da linha média das sobrancelhas, com uma bossa frontal suavizada ao nível da raiz da nariz e um marco dos olhos mais aberto . As mulheres africanas, chinesas e anglo-saxónicas apresentam maior prevalência de uma testa alongada.


Existem limitações da técnica cirúrgica?

Sim em relação a linha de implantação do cabelo, a principal limitação é definida pelo comportamento cutâneo do próprio doente e da laxidão dos tecidos. Em casos limite, pode ser necessário um expansor para permitir o avanço desejado. Em relação a bossa frontal e marco dos olhos e preciso fazer um TAC 3D para definir com segurança os pontos onde tirar osso.


Esta técnica é realizada em bloco operatório?

Sim. Para maior conforto do doente, esta técnica é realizada sob anestesia geral, tendo o doente alta para o domicílio no próprio dia. As incisões cutâneas respeitam a orientação dos folículos capilares para salientar o aspecto natural. Em alguns casos esta técnica pode ser complementada com transplante capilar.

Por Diogo Vilarinho 16 de janeiro de 2025
Tumores da Parótida A glândula parotídea é a maior de todas as glândulas salivares, sendo a mais frequentemente atingida por tumores. Destes, cerca de 80%, são tumores benignos, com os restantes 20% de natureza maligna. Estes tumores na maioria das vezes apresentam-se como massas indolores, de crescimento progressivo e sem outros sintomas associados. O tipo de tumor mais frequente da parótida é um tumor benigno, denominado de adenoma pleomórfico. Apesar de se tratar de um tumor benigno, apresenta um risco de malignização de 1.5% nos primeiros 5 anos, sendo que em tumores com mais de 15 anos de evolução o risco de transformação maligna pode ser superior a 10%. Além do tempo de evolução da doença, existem outros factores de risco importantes como sejam: a idade avançada do doente; ter realizado radioterapia na região do pescoço e da cabeça; tumor de grandes dimensões ou recorrentes. O tratamento de eleição para estes tumores é a cirurgia, com a excisão completa do mesmo. Trata-se de uma cirurgia extremamente delicada e que consiste na separação do tumor do restante tecido saudável, com preservação do nervo facial, o nervo responsável pela mobilidade da face. Tenho um tumor, será que preciso de ser operado(a)? Um estudo recentemente publicado tentou perceber qual o melhor tratamento para os tumores da parótida. Para tal, os autores compararam duas opções de tratamento: cirurgia versus observação/vigilância. Ponderaram os riscos de transformação maligna do tumor e o risco de complicações da cirurgia e anestesia. Chegaram às seguintes conclusões: – abaixo dos 70 anos a cirurgia apresenta menos riscos, sendo o procedimentos de eleição; – entre os 70 e os 80 anos, ambas as condutas apresentam o mesmo benefício; – acima dos 83 anos a opção de vigilância/observação era a mais favorável. Este estudo apresenta contudo algumas questões: – apenas diz respeito a um tipo de tumor da parótida, não se aplicando a todos os outros; – a idade real/cronológica muitas vezes não reflecte o estado geral do indivíduo, devendo ter-se em linha de conta os antecedentes da pessoa e as doenças que apresenta; – o estudo apenas considerou que a indicação para a cirurgia é pelo risco de transformação maligna, mas existem outras indicações, como sejam a deformação facial, o stress/preocupação causado pela presença de um tumor, por exemplo. Estes aspectos não foram equacionados nesta análise. Dr. Tiago Costa
Por Carlos Pereira 7 de janeiro de 2025
Envelhecimento da voz O envelhecimento da voz, ou presbifonia, é um processo fisiológico que está relacionado com alterações normais que ocorrem ao nível da mucosa, músculos, cartilagens e articulações. As principais queixas são: – uma voz mais instável, fraca, mais rouca ou soprosa; – diminuição da capacidade de controlar as alterações da frequência e da intensidade; – cansaço fácil quando fala por longos períodos; – quebras na fala; – tensão muscular na região cervical. Estes sintomas habitualmente agravam ao longo do dia, variando o impacto de acordo com as exigências sociais e profissionais de cada indivíduo. Como pode melhorar da sua voz? A abordagem inicial passa por realização de terapia da fala e pela adoção de medidas simples, nomeadamente: aumento da hidratação; não fumar; não pigarrear e reduzir tensão muscular da laringe e da região cervical com exercícios de relaxamento/massagens. A intervenção cirúrgica mais frequentemente associada à melhoria da qualidade vocal, é a injeção de ácido hialurónico nas cordas vocais (à semelhança do que é utilizado para correção de rugas). Trata-se de um procedimento simples e rápido que permite recuperar a qualidade da sua voz e corrigir parte dos problemas. Pode ainda optar-se pela injecção de outras substâncias como hidroxiapatite de cálcio ou ainda gordura, para aumentar a duração do tratamento.
Por Lara Faria 18 de dezembro de 2024
O cancro da língua é um tipo de cancro da cabeça e do pescoço, que é o 6º cancro mais comum no mundo. Este tipo de cancro pode afectar qualquer tipo de pessoa, sendo que na maioria dos casos ocorre em associação com o consumo de álcool e tabaco. Outro factor de risco para o desenvolvimento deste cancro é a infecção por HPV.
Mais Posts

MARQUE JÁ A SUA CONSULTA

AGENDE A SUA CONSULTA
Share by: